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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tempo Perdido

Nestas férias li um livro que se chama "A Ilha do tempo Perdido" de Silvana Gandolfi.
Gostei mesmo muito, porque foi um livro que me pôs a pensar "O que é afinal tempo perdido?"

Quando normalmente falamos em tempo perdido, referimo-nos ao tempo que podíamos ter gasto a fazer qualquer coisa mais importante ou acertada.
Como por exemplo quando "perdemos tempo" numa fila ou tivemos uma relação amorosa que só nos fez "perder tempo" precioso.
Acho que até é bom perdermos tempo, porque se é com os erros que aprendemos, será com o tempo perdido que daremos mais valor ao nosso tempo.
É verdade que nunca recuperaremos esses minutos, horas ou mesmo dias, semanas e meses, mas esse tempo perdido ajuda-nos a formar o nosso carácter, a parar para pensar em nós, na nossa vida, nos nossos objectivos.
Sei que o ser humano não consegue estar parado. Simplesmente "estar".
Temos sempre de estar a fazer alguma coisa, e se não fazer, então pensar.

E que há melhor coisa para fazer se não pensar?
O nosso pensamento é a arma mais poderosa que temos, como dizia a minha stora de Filosofia.

E deve ter razão, porque senão não estarias a ler estas palavras.

Fica aqui com o resumo do livro de que falei no início:


Num quente dia de Junho, Giulia e Arianna vão fazer uma visita com a turma da escola a uma antiga mina. As duas amigas afastam-se um pouco do grupo, e depois, incapazes de encontrarem o caminho de regresso, vão parar a outro mundo!
À ilha do tempo perdido onde estão os habitantes e os objectos que se perderam da Terra – pessoas, óculos de sol, chapéus, animais e ainda a memória daqueles que perderam a cabeça.
Giulia e Arianna passam o tempo sem fazerem nada e estão radiantes no local paradisíaco que encontraram.
Mas terão de voltar à Terra onde as espera uma importante missão: ensinar as pessoas a renascerem e a reaprenderem o significado de estar sem fazer absolutamente nada.
Uma tarefa difícil nos dias que correm apenas possível aos terrestres que se disponham a saber apreciar a natureza e as coisas insignificantes, por vezes as mais importantes, que a vida pode proporcionar.
Um verdadeiro hino à vida!
Beijinhos,
Ana.

4 comentários:

Gota de açúcar disse...

Fiquei com curiosidade de ler esse livro ;)
Estou completamente de acordo quando dizes que achamos que relações ou decisões nos fizeram perder tempo e não é verdade, eu costumo pensar nisso e ainda que neste momento possamos pensar que não faríamos a mesma coisa, isso ajudou-nos e sempre é um pedacinho da nossa vida que faz parte de nós. Como nos podemos arrepender de arriscar, de experimentar?

Desculpa o comentário gigante, mas gostei do post, dá que pensar.

Beijinhos **

Rosie disse...

agora estou com vontade de o ler!

Anónimo disse...

Bem, é uma grande reflexão a tirar do livro.
Fez-me pensar sobe que o tempo não se perde, apenas é aproveitado de maneiras diferentes de acordo com as escolhas que fazemos.

Assim que terminar os meus 4 livros que estão a meio, vou dar uma vista de olhos =)

Ah! E antes que me esqueça! Tenho um desafio para ti no meu blogue :P

Anónimo disse...

Fiquei cheia de vontade de ler esse livro :)

Gstei do teu blog ;)

Beijinho