Páginas

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

(In)Amizades de infância

Nas festas cá da terra no fim de semana passado cheguei a uma conclusão.
Só consigo ter amigos rapazes na minha terrinha.
Fora a minha melhor amiga que também mora lá mas que eu conheci e encontro na cidade, as outras raparigas da terra parecem ter uma azia a raparigas que não andam lá no colégio da freguesia e que não seguem a moda da aldeia. Não me perguntem porquê.
Todas as minhas amigas de infância (porque eu fiz a pré e a primária lá ao pé de casa) se afastaram de mim ao longo dos anos. Apenas trocamos uns olás e às vezes nem isso.
Já os rapazes querem lá saber se não nos vemos há quase um ano ou se somos diferentes em termos de moda das raparigas de lá. Eles acham-nos graça e nunca se envergonham para nos dar um abraço, perguntar como estamos e trocar umas histórias.
Adoro-os por isso.
E tenho vergonha de ser do mesmo sexo que aquela gente "julgadora" e falsa.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sorriso de bebé

Se há coisa que me faz sentir bem são bebés.
Desculpem, mas sou mesmo daquelas pessoas que se derretem com um pequeno ser humano.
A melhor sensação do mundo é saber que um bebé gosta de nós.
Basta um bebé estar no colo da mãe e me apanhar a olhar para ele e sorrir para eu ficar também com um sorriso na cara.
Mas ao contrário de uma amiga minha que quer ser educadora de infância, eu só os acho engraçados e queridinhos até uma certa idade.
A partir daí começam a mexer-se e a falar de mais e parece que se quebra o encanto.

Enfim, estou feliz por causa de um bebé de olhos azuis que se cruzou comigo de manhã. O teu sorriso fez-me ganhar o dia! :)